sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Diabetes


A cada ano que passa, eleva-se a quantidade de pessoas que têm que se preocupar e cuidar do nível de glicose na corrente sanguínea. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, estima-se que a cada 5 segundos surge um novo caso de diabetes. Atualmente, existem no mundo 249.234.300 milhões de portadores de diabetes. Infelizmente, 50% desses casos não têm consciência de seu diagnóstico e dos 50% que têm conhecimento da situação, 25% não se cuidam ou não sabem como cuidar adequadamente. Ao recebermos o diagnóstico de diabetes, devemos nos preocupar em nos informar e em aprender sobre como nos cuidar. Isso envolve não apenas aderir ao tratamento medicamentoso, quando for o caso, mas também à prática de uma atividade física (considerado por muitos profissionais da saúde como um tratamento diário e vital) e a alimentação.


 Diabetes Tipo 1 (DM1):
  É uma doença auto-imune onde o organismo identifica as células produtoras de insulina como corpos estranhos, como ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.
            Surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por conduzir glicose do sangue para dentro das células, fornecendo energia e calor ao nosso corpo. Quando o organismo deixa de produzir a insulina, é preciso toma-la para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar.
            Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Principais sintomas:
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito

Diabetes Tipo 2 
            O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1. Nesta, a produção de insulina pelo pâncreas é normal. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Está relacionada a obesidade que desenvolve hiperglicemia, manifestando-se em pessoas sedentárias, com predisposição e também por história familiar, podendo não apresentar sintomas.
A dieta é sempre o melhor caminho para evitar o desenvolvimento do diabetes e principalmente no seu tratamento para evitar o agravamento desta doença. Além disso, exercicios físicos são indispensáveis.

Principais Sintomas:
·                    Infecções freqüentes;
·                    Alteração visual (visão embaçada);
·                    Dificuldade na cicatrização de feridas;
·                    Formigamento nos pés;
·                    Furunculose.

Como deve ser a alimentação do diabético?
             Ainda hoje encontramos diabéticos que se submetem a uma alimentação de baixas calorias e com muito pouco carboidrato, sendo que a recomendação para uma pessoa com diabetes é a mesma que para uma pessoa saudável: uma alimentação variada, colorida, seguindo as orientações da pirâmide de alimentos.
            Os carboidratos podem e devem estar presentes nas refeições dos diabéticos, desde que sejam proporcionais às necessidades do indivíduo. O mesmo se repete para as proteínas e as gorduras. Já em relação aos doces, recomenda-se que sejam consumidos esporadicamente, ou seja, eles não precisam ser abolidos para sempre. Quando ingeridos com moderação, o indivíduo satisfaz sua vontade e não precisa passar por vontade de comer algo. e, aqui, entra a questão da educação alimentar.
Quando o diabético passa por um bom Programa de Educação em Diabetes, ele aprende não apenas conceitos sobre sua própria doença, mas também sobre Alimentação Saudável. Alimentar-se, comendo de tudo, de todos os grupos de alimentos, proporcionará saúde e bem-estar.

Que dicas pode ajudar na alimentação do diabético?
• Iniciar as refeições com uma salada. As fibras servem para “forrar” o estômago, fazendo com que o carboidrato seja absorvido de maneira gradativa e evitando o aumento rápido da glicemia (glicose no sangue).
• Evitar tomar sucos de frutas, pois eles não param no estômago e vão direto para o intestino, tendo efeito imediato na glicemia. Eles são ideais quando o diabético está com a glicemia baixa. Alguns sucos de fruta têm índice glicêmico baixo e, portanto, podem ser consumidos pelo diabético sem que haja preocupação com o aumento da glicemia são: maracujá, limão, carambola, acerola e caju.
• Ainda referente às frutas, elas devem ser preferencialmente consumidas in natura, pois são excelentes fontes de vitaminas e minerais. Ingeridas na quantidade diária adequada e de acordo com a orientação de um nutricionista, as frutas tendem apenas a enriquecer ainda mais o cardápio.
• Nem todos os produtos diet são indicados para diabéticos. Por isso, antes de ingeri-los, verifique no rótulo da embalagem para que fim é a denominação diet. Na dúvida, consulte um nutricionista.
• O que será que aumenta mais rápido a glicemia do diabético: batata assada ou purê de batata? A última opção é a que aumenta mais rápido a glicemia, pois é a que menos exige do organismo na hora da digestão. Por isso, quando a glicemia estiver mais alta, prefira ingerir os alimentos inteiros em vez de pastas e purês.
• Apesar de as Tabelas de Alimentos mostrarem que os legumes e verduras têm carboidrato, não há a necessidade de se preocupar com o aumento da glicemia ao ingeri-los. Por serem fonte de fibras, não haverá aumento significativo da glicemia.
• Os refrigerantes diet, light e zero não alteram a glicemia. No entanto, se for beber algum refrigerante novo, que desconheça a marca, verifique antes o rótulo da embalagem e constate se aquela bebida é recomendada para diabéticos.
Importante: Este é apenas um informativo, não devendo ser usado para o controle ou tratamento da doença. O melhor a fazer é consultar um bom nutricionista, pois cada caso tem sua particularidade.

A cada ano que passa, eleva-se a quantidade de pessoas que têm que se preocupar e cuidar do nível de glicose na corrente sanguínea. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, estima-se que a cada 5 segundos surge um novo caso de diabetes. Atualmente, existem no mundo 249.234.300 milhões de portadores de diabetes. Infelizmente, 50% desses casos não têm consciência de seu diagnóstico e dos 50% que têm conhecimento da situação, 25% não se cuidam ou não sabem como cuidar adequadamente. Ao recebermos o diagnóstico de diabetes, devemos nos preocupar em nos informar e em aprender sobre como nos cuidar. Isso envolve não apenas aderir ao tratamento medicamentoso, quando for o caso, mas também à prática de uma atividade física (considerado por muitos profissionais da saúde como um tratamento diário e vital) e a alimentação.


 Diabetes Tipo 1 (DM1):
  É uma doença auto-imune onde o organismo identifica as células produtoras de insulina como corpos estranhos, como ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.
            Surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por conduzir glicose do sangue para dentro das células, fornecendo energia e calor ao nosso corpo. Quando o organismo deixa de produzir a insulina, é preciso toma-la para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar.
            Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Principais sintomas:
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito

Diabetes Tipo 2 
            O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1. Nesta, a produção de insulina pelo pâncreas é normal. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Está relacionada a obesidade que desenvolve hiperglicemia, manifestando-se em pessoas sedentárias, com predisposição e também por história familiar, podendo não apresentar sintomas.
A dieta é sempre o melhor caminho para evitar o desenvolvimento do diabetes e principalmente no seu tratamento para evitar o agravamento desta doença. Além disso, exercicios físicos são indispensáveis.

Principais Sintomas:
·                    Infecções freqüentes;
·                    Alteração visual (visão embaçada);
·                    Dificuldade na cicatrização de feridas;
·                    Formigamento nos pés;
·                    Furunculose.

Como deve ser a alimentação do diabético?
             Ainda hoje encontramos diabéticos que se submetem a uma alimentação de baixas calorias e com muito pouco carboidrato, sendo que a recomendação para uma pessoa com diabetes é a mesma que para uma pessoa saudável: uma alimentação variada, colorida, seguindo as orientações da pirâmide de alimentos.
            Os carboidratos podem e devem estar presentes nas refeições dos diabéticos, desde que sejam proporcionais às necessidades do indivíduo. O mesmo se repete para as proteínas e as gorduras. Já em relação aos doces, recomenda-se que sejam consumidos esporadicamente, ou seja, eles não precisam ser abolidos para sempre. Quando ingeridos com moderação, o indivíduo satisfaz sua vontade e não precisa passar por vontade de comer algo. e, aqui, entra a questão da educação alimentar.
Quando o diabético passa por um bom Programa de Educação em Diabetes, ele aprende não apenas conceitos sobre sua própria doença, mas também sobre Alimentação Saudável. Alimentar-se, comendo de tudo, de todos os grupos de alimentos, proporcionará saúde e bem-estar.

Que dicas pode ajudar na alimentação do diabético?
• Iniciar as refeições com uma salada. As fibras servem para “forrar” o estômago, fazendo com que o carboidrato seja absorvido de maneira gradativa e evitando o aumento rápido da glicemia (glicose no sangue).
• Evitar tomar sucos de frutas, pois eles não param no estômago e vão direto para o intestino, tendo efeito imediato na glicemia. Eles são ideais quando o diabético está com a glicemia baixa. Alguns sucos de fruta têm índice glicêmico baixo e, portanto, podem ser consumidos pelo diabético sem que haja preocupação com o aumento da glicemia são: maracujá, limão, carambola, acerola e caju.
• Ainda referente às frutas, elas devem ser preferencialmente consumidas in natura, pois são excelentes fontes de vitaminas e minerais. Ingeridas na quantidade diária adequada e de acordo com a orientação de um nutricionista, as frutas tendem apenas a enriquecer ainda mais o cardápio.
• Nem todos os produtos diet são indicados para diabéticos. Por isso, antes de ingeri-los, verifique no rótulo da embalagem para que fim é a denominação diet. Na dúvida, consulte um nutricionista.
• O que será que aumenta mais rápido a glicemia do diabético: batata assada ou purê de batata? A última opção é a que aumenta mais rápido a glicemia, pois é a que menos exige do organismo na hora da digestão. Por isso, quando a glicemia estiver mais alta, prefira ingerir os alimentos inteiros em vez de pastas e purês.
• Apesar de as Tabelas de Alimentos mostrarem que os legumes e verduras têm carboidrato, não há a necessidade de se preocupar com o aumento da glicemia ao ingeri-los. Por serem fonte de fibras, não haverá aumento significativo da glicemia.
• Os refrigerantes diet, light e zero não alteram a glicemia. No entanto, se for beber algum refrigerante novo, que desconheça a marca, verifique antes o rótulo da embalagem e constate se aquela bebida é recomendada para diabéticos.
Importante: Este é apenas um informativo, não devendo ser usado para o controle ou tratamento da doença. O melhor a fazer é consultar um bom nutricionista, pois cada caso tem sua particularidade.

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